segunda-feira, 9 de maio de 2011

É vencer ou...vencer - Vagner de Lima Silva, CCSP


Cinco de março é o Dia da Divisão Sênior da BSGI. E nessa divisão existe um homem otimista, alegre, que adora desafios e tem como lema na vida “vencer ou vencer” — esse é Vagner de Lima Silva, responsável pela Comunidade Planalto, RM Sapopemba, CCSP. Com o mesmo espírito invencível do Mestre, ele comprova e conduz a família à felicidade como um grande Pilar de Ouro.
Conheci o Budismo Nitiren em fevereiro de 1997, um mês bastante significativo, das grandes campanhas de Chakubuku que ficaram eternizadas na história da Soka Gakkai. Foi a Regina, na época minha namorada e hoje esposa, quem me ensinou a recitar o Nam-myoho-rengue-kyo. Ela dizia que eu experimentaria um estado de vida inabalável e feliz.

Sofria muito com desarmonia familiar e tinha terminado um relacionamento de muitos desentendimentos. Num período de dois anos, Regina e eu namoramos e casamos. No início do casamento, logo se manifestou o mesmo problema de desarmonia. Sou vendedor e trabalhava numa empresa de domingo a domingo. Devido à minha ausência, Regina passava a maior parte do tempo sozinha, o diálogo não existia entre nós e as brigas se tornaram frequentes. Recebi a função de responsável pelo bloco, mas por causa do trabalho não atuava. Ao contrário de minha esposa, sempre muito dedicada nas atividades da Organização e na prática individual.

Eu só enxergava a meta que estabeleci para mim mesmo: trabalhar muito para conquistar um cargo melhor, ganhar dinheiro para dar conforto à família, comprar uma casa para sair do aluguel. Trabalhava bastante e não via a cor do dinheiro. E meu objetivo cada vez mais distante.

Nesse trabalho, recebia propostas ilusórias e, quando percebi, “pagava” para trabalhar. Ficava semanas longe da família, viajando direto para vender os produtos em estandes de shoppings, só que as despesas de hospedagem e alimentação eram por minha conta, não tinha um salário fixo nem comissão. Sem saber, convivi com um traficante de drogas. E, certa vez, dormi uma semana dentro do carro para economizar a estadia. Regina sempre me alertava, dizendo que deveria colocar o Kossen-rufu em primeiro lugar para mudar o rumo dessa história.

“Não há tempestade que perdure para sempre, não há também problema que persista eternamente. Por isso, transforme o veneno em remédio com base na prática da Lei Mística.” Essa é uma das frases do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, que carrego comigo. Sem suportar mais, Regina me colocou na parede pedindo para que eu escolhesse entre o emprego ou a família. A escolha era uma só: a família. Iniciei minha revolução humana. Fiquei desempregado, pagando aluguel, com uma filha pequena e ainda o sonho da casa própria.

Comecei a participar das atividades e a me dedicar com a mesma intensidade que a minha esposa. Passamos a recitar Daimoku diariamente juntos e fomos nos unindo cada vez mais. Foi aí que percebi que quando deixei a Organização de lado para que houvesse um avanço profissional, nada aconteceu.

Decidi arrumar um emprego que não atrapalhasse a minha participação nas atividades e objetivei claramente como gostaria de trabalhar e o valor do salário que desejava para sustentar minha família e me dedicar com tranquilidade pelo Kossen-rufu. De responsável pelo bloco passei a responsável pela comunidade junto com Regina. Eu atuava com muita alegria em tudo, nas ­reuniões, nas entregas das publicações. O relacionamento familiar mudou para melhor, dialogávamos, juntos planejávamos o que fazer, começou a existir a união harmoniosa. Cada vez mais compreendia como é maravilhoso ser integrante da BSGI, ter um mestre como o presidente Ikeda, que nos incentiva, nos motiva a sermos grandes campeões da vida e buscava colocar em prática na vida diária tudo o que aprendia na Organização.

Após vários contatos, consegui o emprego da maneira que tinha determinado e até o salário era o valor que objetivei. Transformei o veneno em remédio colocando a prática budista em primeiro lugar.

“O que determina se sentimos ou não felicidade é o resultado do que fazemos e da maneira como vivemos.” Nunca tive medo de desafios, sempre fui um otimista incorrigível. E a prática budista só veio aumentar isso. Seguindo firmemente as diretrizes e os objetivos da Divisão Sênior e também como integrante do Grupo Alvorada, fui vencendo no novo trabalho e tornando-me uma pessoa indispensável, agindo com responsabilidade e planejamento. A convicção absoluta no Gohonzon tornou-me um sênior que supera as dificuldades, tendo paixão em desenvolver os companheiros.

E o sonho da casa própria? Em 2008, decidimos que era o ano de conquistar esse objetivo. Condições para isso? Quase nenhuma. Começamos pela oração. Regina e uma irmã dela eram as únicas dos seis irmãos que não tinham conquistado a casa própria. Eu, Regina, minha cunhada e o marido dela sentávamos juntos para recitar horas e horas de Daimoku.

Encontramos a casa em frente a da minha sogra, na rua onde elas tinham crescido. Duas casas no mesmo terreno. E vieram as dificuldades burocráticas da compra, mas sempre tínhamos em mente que a prática da fé está em primeiro lugar. Para nós, era vencer ou vencer. Foram sete meses de muita oração e mexendo com as papeladas. Até que finalmente conseguimos o financiamento. O objetivo estava parcialmente ­realizado, porém teríamos 20 anos pela frente para pagar. Porém, dois anos depois, ganhei um processo trabalhista e quitei as duas casas.

Quantos benefícios vim recebendo por me dedicar sinceramente pelo Kossen-rufu! De fato, quando tudo é pelo Kossen-rufu um caminho de ilimitadas vitórias se abre. Deu até para comprar um carro para agilizar a entrega do Brasil Seikyo. Mudei totalmente minha realidade profissional, tenho salário fixo, comissão, ajuda de custo e confiança no meu local de trabalho. Nada é por acaso. Tudo o que vivi foi um grande aprendizado. Tenho muito orgulho de ser esse Pilar de Ouro que comprova e conduz a família à felicidade ao lado dessa preciosa Rainha da Felicidade que me ensinou que a prática da fé deve estar sempre em primeiro lugar e que exercer uma função na Organização é uma oportunidade a mais de transformar a vida.

Em minhas orações diárias, agradeço ao presidente Ikeda por ter trazido o Budismo ao Brasil que, sem sombra de dúvidas, é a base da minha vida. Para comemorar tantas vitórias, exatamente no último dia 19 de fevereiro, nossa Chakubuku, Elenice, recebeu o Gohonzon na campanha “Cada Família Faz Um”. Atendi ao chamado do Mestre para que fizéssemos desse fevereiro o mês de uma grande propagação.

Hoje eu sei como ser feliz: é por meio da prática budista, não existe outro remédio.

Espírito do 3 de Maio -- proteger o Mestre


DIGAM O QUE QUISEREM, a unicidade de mestre e discípulo é eterna e indestrutível.

COMO DISCÍPULO DIRETO de meu mestre, fiquei indignado [com as traições ao mestre].
Fiz sozinho uma profunda decisão.
Daria tudo de mim para proteger cuidadosamente meu mestre!
Daria minha vida, deixando um modelo para as gerações futuras do que é ser um verdadeiro discípulo.

O MESTRE valorizava o discípulo com toda a sinceridade;
O discípulo estimava o mestre de todo o coração.
Foi nosso nobre drama de mestre e discípulo.

TINHA ORGULHO EM SER discípulo de meu mestre.
Não importava se alguém mais notasse ou soubesse de meus esforços.

NÃO TENHO ARREPENDIMENTOS, não tenho, absolutamente, nenhum arrependimento, pois lutei cada batalha até o fim, protegendo fielmente o caminho de mestre e discípulo.
Eu venci!”

Daisaku Ikeda.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poemas e Pensamentos de Daisaku Ikeda


Acima de tudo a miséria tem causas nas religiões heréticas e nas doutrinas falsas.
(Daisaku Ikeda)


Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesmo.
(Daisaku Ikeda)


A oração é a energia da vida, permeando todo o universo e tornando-se força motriz para a mudança.
(Daisaku Ikeda)


As pessoas de grande arrogância não o possuem integridade, estão vacilando, mudando de opinião conforme a situação.
(Daisaku Ikeda)


Não devemos acreditar apenas em palavras, em posição ou ideologia É a personalidade da pessoa e suas ações o que importam.
(Daisaku Ikeda)


Cada um tem sua própria posição e papel a desempenhar. Os senhores tem a sua própria missão que somente os senhores podem concretizar.
(Daisaku Ikeda)


Quero dizer uma coisa a você. Mesmo se alguém lhe disser: fuja, desista! Deve responder-lhe; jamais! Viva jovial e corretamente cada dia, sempre.
(Daisaku Ikeda)


Estamos sujeitos a termos algum desacordo familiar em algumas ocasiões, porém jamais devemos negligenciar o nosso esforço para o desenvolvimento e progresso.
(Daisaku Ikeda)


Desistir de aprender é egoísmo. Este é um ditado que eu gosto muito. Quando acalentamos o desejo de aprender mais, nossas vidas estarão repletas de genuína vitalidade e brilho.
(Daisaku Ikeda)


A morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva. Essa morte é certamente a coisa mais temível e trágica.
(Daisaku Ikeda)


Quanto mais evitarem qualquer acomodação, mais nitidamente conseguirão distinguir entre é certo e o errado Não sou eu quem diz isto, este é o desejo, o espírito de Nitiren Daishonin.
(Daisaku Ikeda)


Aqueles que ardentemente auxiliam seus membros a desenvolverem-se tornarem-se grandes indivíduos, enquanto apoiam alegremente e observam seu crescimento, são líderes entre os líderes.
(Daisaku Ikeda)


Somente o conhecimento não é suficienteSomente quando o conhecimento alia-se a sabedoria é que uma pessoa pode atingir a vitória na vida Sem sabedoria, não se pode distinguir as pessoas boas ou más.
(Daisaku Ikeda)


Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade.
(Daisaku Ikeda)


Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente a não o esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus.
(Daisaku Ikeda)


Somente o conhecimento não é suficiente. Somente quando o conhecimento alia-se a sabedoria é que uma pessoa pode atingir a vitória na vida. Sem sabedoria, não se pode distinguir as pessoas boas ou más.
(Daisaku Ikeda)


Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo Eu a escolhi Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rostoDessa estrada nunca, jamais fugirei.
(Daisaku Ikeda)


O relacionamento entre marido e mulher é muito profundo e se relaciona de incontáveis existências. Ciente disso, não devemos destruir este relacionamento com assuntos insignificantes e sim, fortificá-los através da prática da fé.
(Daisaku Ikeda)


Pessoas que odeiam serem superadas pelos seus membros, que ressentem de não serem o centro das atenções, que sentem ciúmes dessas coisas, possuem uma mente pequena. Elas estão no mais baixo estado da existência humana e são os mais baixos seres humanos.
(Daisaku Ikeda)


Obviamente, desde que somos seres humanos, eternamente existirão algumas espécies de conflitos, rivalidades ou mesmo divergências de opiniões Entretanto, terminantemente, jamais haver a necessidade de nutrirem-se de ódio ou mesmo matarem-se uns aos outros.
(Daisaku Ikeda)


Se cada um for invencível, não haverá problemas sem solução Quando tivermos este espírito, o nosso potencial aumentar ainda mais e nenhum objetivo ficar sem ser concretizadoTodos os problemas terão solução todos os sofrimentos serão transformados em felicidade.
(Daisaku Ikeda)


Mesmo que tente distorcer a verdade, certamente chegará o momento em que ela será provada, ou melhor, devemos comprová-lá a todo custo Da mesma forma, mesmo que o mal seja camuflado por todos os meios, ele será um dia desmascarado para então encontrar a sua ruína e desaparecer.
(Daisaku Ikeda)


As pessoas não são nobres desde o nascimento, mas se enobrecem através de suas açõesAs pessoas não são medíocres desde o seu nascimento, mas tornam-se assim através de suas açõesSe existem alguma diferença entre as pessoas, então essa diferença está somente nas suas realizações.
(Daisaku Ikeda)


A covardia e a vaidade são os grandes inimigos da prática da fé As pessoas com fé inclinadas para a covardia e vaidade não podem alcançar a iluminação A prática da fé é senão o corajoso ato de avançar com espírito de leão nas horas cruciais ou nos momentos que surgem as dificuldades.
(Daisaku Ikeda)


A fama é passageira É como uma miragem ou luz de vaga-lume Como Nitiren Daishonin diz, ser elogiado por tolos - essa é a maior vergonha. A fama nada tem a ver com felicidadeNão estamos vivendo meramente pela popularidade ou fama, transitórias como a espuma sobre a água Estamos avançando ao longo do supremo caminho de vida, que se levanta sobre todos os fenômenos efêmeros.
(Daisaku Ikeda)


É comum dizer, que se for para vivermos problematicamente, tristes, angustiados, vencidos, então não há necessidade de sermos budistas; para que sermos budistas, se não melhoramos em nada? Para viver fracassadamente não há necessidade de religiãoNão podemos viver de forma fracassada, temos que vencer, temos que superar nossos problemas, temos que justificar a nossa existência com realizações.
(Daisaku Ikeda)


A causa da derrota não se encontra no obstáculo ou no rigor das circunstâncias; está no retrocesso na determinação e na desistência da própria pessoaSe falasse em dificuldades, tudo realmente era difícil Se falasse em impossibilidades, tudo realmente era impossível Quando o ser humano regride em sua decisão os problemas que se erguem em sua frente acabam parecendo maiores e confundem-no como uma realidade imutável A derrota encontra-se exatamente nisso.
(Daisaku Ikeda)


Nós todos fazemos parte da grande família da humanidade e somos moradores em comum de uma imensa casa chamada terra Não há outra forma senão nos entendermos Não há por que não chegarmos a um entendimento através de um sincero diálogo Ao menos devemos nos esforçar e nos empenhar ao máximo para issoQuem não se esforça nesse sentido demonstra uma grande arrogância em relação as pessoas Além disso, na maioria das vezes, existe por trás disso um espírito covarde que tenta proteger a si mesmo.
(Daisaku Ikeda)


A pessoa que não pode viver significativamente hoje não o pode esperar levar uma vida brilhante amanhã Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no arTodas as causas no passado e todos os efeitos no futuro estão condensados dentro do momento presente da vidaSe melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos expiar as maldades que causamos desde o infinito passado e se seremos capazes de acumular a boa sorte que permanecer por toda a eternidade.
(Daisaku Ikeda)


Seria maravilhoso não ter que encontrar dificuldades, no entanto da mesma forma que os exames estimulam os estudos de uma pessoa, sem as dificuldades não pode haver progresso ou desenvolvimento Não agir pelo bem é o mesmo que corresponder ao mal Não avançar é o mesmo que retroceder Fugir perante a luta é o mesmo que abandonar a fé O desespero é o refúgio dos tolos - assim diz o ditado Enquanto mantiverem a esperança, enquanto empreenderem ações corajosas para lutar, podem estar certos de que a primavera irá chegar novamenteUm provérbio russo diz: Não existe inverno no reino da esperança.
(Daisaku Ikeda)


Não são poucas as vezes que as diversas formas de infelicidade nesta vida são provocadas por erros de decisão ou escolha Portanto é errado considerar que todos os acontecimentos são manifestações de carmas ou destinos pré-determinados Com base nesse ponto, concluímos que precisamos ter sabedoria no momento em que tomamos decisões na vida e em nossas ações diáriasPor exemplo: uma pessoa que ganhe reais por mês e gasta reais, certamente irá sofrer com os cobradores e a falta de dinheiroAssim começará a se lamentar dizendo sofrer de carma financeiroA falta de sabedoria e o erro de decisão provocaram a manifestação de um sofrimento, e esse sofrimento em si é efeito do carma.
(Daisaku Ikeda)


Aqueles que exploram a religião para seus próprios fins egoístas oprimem e denigrem as pessoas Eles tiram impiedosamente vantagens dos outros, apossando-se do que podem e então, cruelmente, deixam as pessoas de lado quando não tem mais nada a oferecer Da mesma forma, aqueles que exploram o mundo da política para o seu próprio fim compartilham do mesmo desprezo pelas pessoasOs senhores não devem ser enganados por esse tipo de pessoaAs pessoas não existem para beneficiarem os líderes O que deve ocorrer é justamente o oposto Os líderes, inclusive políticos e clérigos existem para beneficiar as pessoas Os professores por sua vez, existem para o bem dos estudantes Entretanto, muitos dos que se encontram em posições de liderança comportam-se arrogantemente, denigrem as pessoas.
(Daisaku Ikeda)


A fraqueza humana e a estupidez são as mesmas, hoje em dia Quando as pessoas ingressam em alguns campos de atividades, como a política onde são tratados com glória e com respeito da sociedade, embora no início parecem não esquecerem-se de seu propósito original de empenha-se pela causa do povo, mais tarde são propensos a serem levados pelos desejos de fama e fortunaExistem aqueles que, a despeito da promessa em seus anos mais jovem, quando chega a época em que alcançam ou , não são capazes de controlar a si mesmosA fim de prevenir tais ocorrências, é de máxima importância que, seja qual for o campo em que esteja envolvido sempre mantenha a humildade em sua mente, para receber orientações sobre a féVocê deve compreender que mais uma vez que se desligue espiritualmente de seus veteranos na fé e da organização, estará sempre numa situação perigosa.
(Daisaku Ikeda)

16 de Março dia do Kossen Rufu



Jossei Toda. O MESTRE

No dia 16 de março de 1958, estava prevista uma visita do primeiro-ministro do Japão a um prédio recém-inaugurado do Templo Principal Taissekiji. Na ocasião, o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, visualizou uma grande oportunidade para reunir os jovens e realizar uma cerimônia que demonstrasse o aspecto do dia em que o Kossen-rufu fosse realizado.

Após seu mestre Tsunessaburo Makiguti falecer na prisão, em 18 de novembro de 1944, Toda levantou-se só sobre o campo devastado pela guerra. Treze anos se passaram desde então. Toda sentia que aquela seria sua última oportunidade para treinar os jovens, desejando profundamente que eles herdassem a missão do movimento pelo Kossen-rufu.

O comunicado sobre a celebração chegou aos jovens de maneira repentina. Aqueles que receberam a notícia sobre a atividade por terceiros não conseguiram compreender de imediato seu intento. Contudo, sabendo que o mestre Toda não se encontrava em perfeito estado de saúde, e que ansiava reunir-se com os membros da Divisão dos Jovens, sentiam que um evento significativo estava para acontecer. Mesmo em meio a diversos afazeres, poder participar de uma cerimônia formal liderada pelo mestre era uma honra e satisfação inigualáveis. Por isso, todos procuraram conciliar seus afazeres para estar junto a Toda.

Acompanhando todos os passos de Toda, Daisaku Ikeda percebia que, com o passar dos dias, o ânimo de seu mestre não se alterava. Porém, via o enfraquecimento de seu corpo. Ikeda empenhava-se ao máximo nos preparativos para a cerimônia do dia 16 de março, considerando todas as vontades de seu mestre.

Inspirado num romance chinês em que Shokatsu Komei comandou a famosa batalha de Gojoguen sobre uma liteira, Ikeda solicitou a alguns jovens que planejassem e construíssem algo semelhante para transportar o presidente Toda. Esse empreendimento foi realizado com muita dedicação e empenho. Porém, quando Toda viu a liteira, disse:

— É muito grande. Não é apropriada para uma verdadeira batalha!1

As palavras rigorosas demonstravam a seriedade com que desejava treinar os jovens em todas as oportunidades. Toda queria ensinar a importância de todos os planos e estratégias estarem sempre intimamente atrelados à realidade. No dia 16, tocado pela sinceridade de seus discípulos, ele concordou em subir na liteira e dali conduziu a reunião com toda a dignidade.
Jossei Toda prezava tanto os jovens que pensava minuciosamente nas providências que deveria tomar para recebê-los da melhor forma possível: “O frio ainda deve permanecer nessa época e, com certeza, eles chegarão com o estômago vazio. Por essa razão, quero oferecer algo quente para comerem. Estive pensando no que seria melhor. Acho que uma sopa de leitão seria ideal. A sopa bem quente, saindo vapor, aquecerá e nutrirá o corpo dos jovens.”2 No dia da cerimônia, o primeiro-ministro ligou cancelando o compromisso. Alguém o havia dissuadido a não participar. Foi uma decepção para Toda. Indignado, e expressando o sentimento de profundo carinho por seus queridos discípulos, perguntou à autoridade: “O senhor vai quebrar a promessa que fez a todos esses jovens?” Demonstrando respeito e consideração, a autoridade enviou uma comitiva para representá-lo.

Preocupando-se com o elogio e a censura, muitas pessoas se deixam influenciar pelos caprichos da opinião pública e agem visando aos próprios interesses. Toda conhecia muito bem a natureza dos políticos. Em seu íntimo, o que mais o preocupava era se os jovens herdariam fielmente o legado do Kossen-rufu. Dessa forma, bradou: “Mesmo que o primeiro-ministro não venha, vamos realizar a cerimônia conforme programada, recepcionando festivamente a comitiva. Não haverá nenhuma mudança no plano de fazer desse acontecimento uma cerimônia que simulará a celebração do estabelecimento do Kossen-rufu. Eu quero encorajar todos com o máximo de minhas forças.”3

No dia 16 de março, aproximadamente seis mil jovens se reuniram. Ainda estava escuro quando os primeiros participantes começaram a chegar. Ao saberem da sopa oferecida por Toda, ficaram profundamente comovidos com o carinho e a sinceridade do mestre. Vindos de todas as partes do Japão, eles se confraternizavam, celebrando, com muita emoção, aquele histórico dia.

Os jovens que formavam aquela multidão vestiam-se humildemente, alguns trajavam uniformes escolares. Eram pessoas comuns que desafiavam as rigorosas circunstâncias do dia-a-dia. Porém, orgulhosos de serem discípulos de Toda, seus olhos brilhavam intensamente.

Sentado sobre a liteira, Toda observava os jovens. Sentindo profunda emoção ao perceber o quanto eles haviam se desenvolvido, pensou consigo: “Vocês são realmente extraordinários. Lamento muito que o primeiro-ministro não tenha comparecido, mas estou muito feliz em tê-los encontrado. Provavelmente esta será a última vez que eu estarei com vocês. Depois que eu partir, vocês darão prosseguimento à luta.”4


A CERIMÔNIA
Jossei Toda prezava tanto os jovens que pensava minuciosamente nas providências que deveria tomar para recebê-los da melhor forma possível: “O frio ainda deve permanecer nessa época e, com certeza, eles chegarão com o estômago vazio. Por essa razão, quero oferecer algo quente para comerem. Estive pensando no que seria melhor. Acho que uma sopa de leitão seria ideal. A sopa bem quente, saindo vapor, aquecerá e nutrirá o corpo dos jovens.”2 No dia da cerimônia, o primeiro-ministro ligou cancelando o compromisso. Alguém o havia dissuadido a não participar. Foi uma decepção para Toda. Indignado, e expressando o sentimento de profundo carinho por seus queridos discípulos, perguntou à autoridade: “O senhor vai quebrar a promessa que fez a todos esses jovens?” Demonstrando respeito e consideração, a autoridade enviou uma comitiva para representá-lo.

Preocupando-se com o elogio e a censura, muitas pessoas se deixam influenciar pelos caprichos da opinião pública e agem visando aos próprios interesses. Toda conhecia muito bem a natureza dos políticos. Em seu íntimo, o que mais o preocupava era se os jovens herdariam fielmente o legado do Kossen-rufu. Dessa forma, bradou: “Mesmo que o primeiro-ministro não venha, vamos realizar a cerimônia conforme programada, recepcionando festivamente a comitiva. Não haverá nenhuma mudança no plano de fazer desse acontecimento uma cerimônia que simulará a celebração do estabelecimento do Kossen-rufu. Eu quero encorajar todos com o máximo de minhas forças.”3

No dia 16 de março, aproximadamente seis mil jovens se reuniram. Ainda estava escuro quando os primeiros participantes começaram a chegar. Ao saberem da sopa oferecida por Toda, ficaram profundamente comovidos com o carinho e a sinceridade do mestre. Vindos de todas as partes do Japão, eles se confraternizavam, celebrando, com muita emoção, aquele histórico dia.

Os jovens que formavam aquela multidão vestiam-se humildemente, alguns trajavam uniformes escolares. Eram pessoas comuns que desafiavam as rigorosas circunstâncias do dia-a-dia. Porém, orgulhosos de serem discípulos de Toda, seus olhos brilhavam intensamente.

Sentado sobre a liteira, Toda observava os jovens. Sentindo profunda emoção ao perceber o quanto eles haviam se desenvolvido, pensou consigo: “Vocês são realmente extraordinários. Lamento muito que o primeiro-ministro não tenha comparecido, mas estou muito feliz em tê-los encontrado. Provavelmente esta será a última vez que eu estarei com vocês. Depois que eu partir, vocês darão prosseguimento à luta.

A CERIMÔNIA

No dia 16 de março de 1958. Em seu discurso, Toda disse: “Perante à Lei Mística, somos todos iguais. E, para que uma pessoa ou uma nação alcance a felicidade e a prosperidade, não há outra forma senão basear-se no Verdadeiro Budismo. Por isso, nós temos a missão de concretizar, custe o que custar, o Kossen-rufu. E é justamente essa missão que eu quero confiar a vocês no dia de hoje. Deixo o futuro em suas mãos. Conto com “A Soka Gakkai é a soberana do mundo religioso, por isso ela não teme a nada. Gostaria que vocês avançassem com toda coragem por este honroso caminho do Kossen-rufu como jovens e jamais se esquecessem que são sucessores da grandiosa Soka Gakkai.”5
Essas palavras eram um brado da vida de Toda. Uma profunda emoção tomou conta dos seis mil jovens, como se um raio tivesse atravessado o coração de cada um deles. Por alguns instantes, o ambiente foi tomado por um solene silêncio.

Dentro de seu coração, Toda falou para Makiguti:

“Mestre! Realizei todos os seus desejos. Estabeleci uma sólida base do Kossen-rufu para toda a eternidade. Neste momento, acabei de transferir todos os futuros empreendimentos para os meus amados discípulos. O seu testamento se transformou em sangue rubro que pulsa ardentemente no peito destes jovens. O dia em que a tocha da propagação da Lei Mística se expandirá para o mundo todo não está muito longe...”6

Naquele dia, o presidente Toda dirigiu-se aos jovens, dizendo que a Soka Gakkai é uma organização leiga que mantém a verdadeira linhagem do Budismo de Nitiren Daishonin e então refutou a crítica infundada disseminada pela imprensa, de que a Gakkai era uma das religiões novas que proliferaram em meio à confusão que acompanhou a Segunda Guerra Mundial. Estava determinado a fazer a aurora da propagação do budismo surgir pela primeira vez.

Por sua vez, o presidente Ikeda, plenamente ciente do profundo significado daquela ocasião, assumiu total responsabilidade pelo prosseguimento do Kossen-rufu: “Mestre, nós, discípulos, iremos realizar o Kossen-rufu com as nossas mãos, custe o que custar. Por favor, fique tranqüilo!”7

Foi um momento de perfeita harmonia. A emoção se transformou em decisão, que emergiu fortemente dentro do peito dos jovens. Naquele dia, no sopé do Monte Fuji, um novo estágio no avanço do Kossen-rufu teve início.

No dia 2 de abril do mesmo ano, o presidente Toda veio a falecer serenamente. Na ocasião, o presidente Ikeda, seu sucessor, reconfirmou seu juramento:

“Resistirei a todo tipo de críticas, lembrando–me de que meu venerado mestre certa vez encorajou um jovem pobre e sofrido a se tornar o que é hoje. Eu próprio tenho agora minha missão a cumprir. Continuarei a escrever, com lágrimas de gratidão, a história e os ideais de meu mestre.”8

É com esse mesmo espírito que 16 de março é celebrado todos os anos pelos jovens. A missão de cada um é assegurar que essa preciosa organização perdure em prol das pessoas comuns, estabelecendo um sólido alicerce que não seja derrubado por nada, como a ardente paixão de Nitiren Daishonin e dos três sucessivos presidentes da Soka Gakkai, que deram a vida em defesa do verdadeiro ensino, e da felicidade de toda a humanidade.

Decorridos 48 anos, a cerimônia de 16 de Março prossegue ainda hoje. Isto porque a chama da missão, a paixão dos jovens pelo Kossen-rufu continua ardendo intensamente. Enquanto essa chama se mantiver acesa, alimentada pelo juramento firmado ao mestre, ela continuará a existir.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

GONGYOKAI COMEMORATIVO ALUSIVO AO 40º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DO GRUPO CEREJEIRA

Data: 24/10/2010
Horário: 15:00
Local: C.C.R.P.
Vamos comemorar juntas essa significativa data.

Grupo Cerejeira
RM Ipiranga
RM Ribeirão Preto

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Viva o dia 3 de Maio!!!


Oi Queridas amigas!


Viva o significativo 3 de maio de 2010! Juntas ao Sensei!
Esse é o 3 de maio dos 50 anos da posse do Presidente Ikeda e dos 80 anos da Soka Gakkai!!!


Desejo a todas que nesse dia possamos dar uma revigorante partida com nossas decisões renovadas, rumo à uma grande vitória na organização e na vida de cada uma de nós!


Não vamos deixar de ler e reler a mensagem, para absorvemos ao máximo o que sensei está nos dizendo, e assim, colocar em prática esse espírito de leão que está descrito na mensagem, está imperdível!


Excelente dia a todas!



Avance, lute e vença como um imponente leão
Mensagem


Estimados companheiros da minha BSGI, pessoas em quem confio do fundo do meu coração e pelas quais tenho a mais alta expectativa! Sinceros e efusivos parabéns pela realização deste esplêndido encontro que comemora o “3 de Maio dos 80 Anos de Fundação da Soka Gakkai”!

Das terras do Japão, envio Daimoku junto com a minha esposa, pelo total sucesso desta atividade de profundo significado. Estamos orando para que o encontro de hoje seja muito proveitoso e marcante na vida de todos os senhores.

Nitiren Daishonin bradou solenemente: “Cada um dos senhores deve reunir a coragem de um leão e jamais sucumbir às ameaças de ninguém. O leão não teme nenhum outro animal, e da mesma forma agem seus filhotes. Caluniadores são como chacais uivantes, mas os seguidores de Nitiren são como leões urrantes”. (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, págs. 303-304.) “Leões urrantes” significa o “rugido” uníssono de mestre e discípulo.

Leão é aquele que vence, que jamais se deixa derrotar. Ele não teme a nada. Sua ação é rápida e certeira. Um único leão é capaz de evidenciar força superior a de todos os outros da alcateia. O leão é admirado por todos. A Soka Gakkai deve avançar, lutar e vencer imponentemente como um leão. Esse é o testamento do presidente Toda. Os senhores, que se encontram reunidos hoje, são os mais confiáveis e promissores reis leões dentre todos os leões, que se empenham em exato acordo com essas palavras.

Não importa se são famosos ou se possuem riquezas. Todos devem se unir em itai doshin. Os que possuem genuína fé são os verdadeiros vencedores na vida, pessoas qualificadas como líderes. É isso o que Nitiren Daishonin diz na frase. Oro todos os dias, com a máxima sinceridade, para que cada um dos senhores, estimados companheiros do Brasil, se desenvolvam em grandiosos líderes repletos de humanismo. Admirável atuação e vitória dos senhores são a minha maior alegria.

Vamos, então, juntos, edificar uma nova história de vitórias com a intrépida força do leão no ataque! Registremos majestosa e solenemente os 80 anos de fundação da Soka Gakkai de reluzente brilho para toda a posteridade!

Por favor, cuidem da saúde. Quando retornarem para o lar dos senhores e as respectivas organizações, transmitam minhas mais sinceras recomendações aos familiares e companheiros.

Em 3 de maio de 2010

Na Sede da Soka Gakkai, em Tóquio

Daisaku e Kaneko Ikeda

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Vamos viver a vida com alegria,

triunfo e ânimo. Vamos fazer com que nossa vida seja de grande realização e significado! Esse é o propósito de nossa prática budista." Daisaku Ikeda